“Brrring!” O sinal anuncia o início de um típico dia de aula. As portas da escola se abrem e o som dos estudantes rindo enche os corredores enquanto eles correm para suas salas de aula. Os professores ficam nos corredores cumprimentando os alunos, incentivando-os a guardar seus pertences e começar as aulas da manhã. As crianças desfazem suas mochilas e guardam seus itens pessoais em seus armários ou carteiras, enquanto batem papo com os colegas.

  • O que vamos fazer hoje, professora? – um aluno curioso pergunta.
  • Agora, Teddy – responde a professora –, você sabe onde encontrar a resposta para essa pergunta.
  • Oh, claro! – concorda Teddy. – Esqueci de olhar a rotina diária no quadro.

Teddy olha para o horário das aulas afixado no quadro na frente da classe. Em seguida, ele examina a lista de objetivos organizados por assunto (consulte o Apêndice para ver um exemplo de programa de aula). O dia inteiro está delineado na programação. Ao longo do dia, matemática, ciências, sociologia, leitura e redação são todas cobertas usando uma variedade de materiais, desde livros e artigos a vídeos e websites. Os alunos geralmente aguardam uma pausa nas disciplinas durante os períodos que cobrem educação física, música e artes.

Para todos os alunos, e especificamente os com necessidades especiais de aprendizagem, a instrução em sala de aula começa desde o sinal inicial até o sinal de término, e esse é um esforço conjunto de administradores, professores, equipe de manutenção e escritório, bibliotecários, equipe da cantina e voluntários para manter todos os alunos na tarefa e engajados ao longo de cada dia e semana do ano letivo. O mesmo é verdade para o professor em uma escola de um ou dois professores com um diretor-professor, entretanto, o sistema de apoio pode incluir pais e voluntários da comunidade, auxiliares de professores e outros que prestam assistência. É necessária toda uma equipe escolar, grande ou pequena, para educar um aluno, e a frase “É necessário uma aldeia inteira para criar um filho” reflete com precisão o que acontece em muitas salas de aula ao redor do mundo.

Alguns alunos requerem tempo extra ou assistência para iniciar ou concluir tarefas. Outros podem exigir ferramentas especializadas ou materiais de instrução para habilitá-los ao acesso e à conclusão de tarefas acadêmicas. Esses alunos podem ou não exigir assistência formal de educação especial.

Globalmente, estima-se que 1,6 bilhão de alunos teve sua educação interrompida e migrou para plataformas on-line; no entanto, esse número não inclui alunos com necessidades físicas e de aprendizagem especial, aqueles que “são marginalizados, desfavorecidos ou ‘invisíveis’ nos sistemas educacionais”.1 De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), aproximadamente 15% da população mundial vive com deficiências que podem dificultar o dia a dia sem alguma forma de intervenção, e isso inclui crianças e jovens matriculados nas escolas. Menos de 10% dos países têm leis que apoiam a educação de todos os alunos.2 A Unesco, em colaboração com a Rede Global de Ação sobre Deficiência, (Global Action on Disability - Glad) pediu aos governos que disponibilizassem educação e acomodações on-line para todos os alunos, especificamente por meio do uso de métodos comprovados de adaptação do currículo para atender às necessidades dos alunos. Eles também pediram aos governos que forneçam apoio aos educadores e famílias para que essas necessidades possam ser atendidas.3

Nos Estados Unidos, escolas públicas grandes e pequenas têm acesso a profissionais de recursos do sistema de escolas públicas, e, quando os alunos precisam de ajuda extra com as tarefas, há especialistas disponíveis para trabalhar com eles para garantir que eles entendam e atendam aos seus objetivos acadêmicos. Esses serviços de apoio são financiados publicamente.

A Lei de Educação de Indivíduos com Deficiências de 2004 dos Estados Unidos (2004 U.S. Individuals with Disabilities Education Act - Idea) foi elaborada para garantir que crianças com deficiência que frequentam escolas públicas recebam uma “educação gratuita e apropriada”.4 Vários outros países têm programas governamentais semelhantes para apoiar alunos com necessidades especiais.5 A Idea esboça diretrizes e procedimentos para ajudar as escolas a identificar e desenvolver Planos de Educação Individualizados (Individualized Education Plans - IEP) para ajudar os alunos com necessidades especiais a alcançar o máximo progresso acadêmico. Um IEP detalha os apoios, modificações e/ou acomodações extras que um aluno pode precisar para ajudá-lo a superar as expectativas da sala de aula.

No entanto, esses regulamentos não se aplicam a crianças cujos pais os matriculam em escolas privadas, uma vez que as escolas privadas não estão incluídas nas diretrizes da Idea.6 As escolas privadas nos Estados Unidos são vinculadas, entretanto, pela Seção no 504, uma lei de direitos civis. A Seção no 504 defende os direitos das crianças com deficiência a ter acesso igual à educação e as protege da discriminação.7 Sob esse mandato, as escolas privadas são obrigadas a fornecer modificações, acomodações e oportunidades (por exemplo, tempo extra em testes, tecnologia assistiva, rampas, tutores etc.) que ajudarão a criança a ter sucesso.8 Por meio de um programa chamado Pesquisa de Crianças (Child Find),9 distritos de escolas públicas são obrigados a identificar crianças que podem precisar de serviços, e isso inclui crianças que frequentam escolas públicas, escolas particulares e confessionais e crianças dentro do distrito escolar designado que estudam em casa (homeschooled). Como resultado, os alunos em escolas privadas podem ser elegíveis para serviços pagos por fundos públicos, uma vez avaliados por uma equipe de profissionais (por exemplo, professores de educação especial em geral, especialistas e/ou um provedores de serviços relacionados). Essa avaliação resulta no que é chamado de Plano de Serviço Individualizado (Individualized Service Plan - ISP), que descreve as acomodações e modificações de que a criança precisa. O financiamento para ISPs é limitado, uma vez que a maior parte do financiamento vai para atender os alunos matriculados em escolas públicas.

Independentemente da disponibilidade de fundos, uma vez que uma criança tenha sido identificada como necessitada de serviços, as escolas e educadores privados dos Estados Unidos são obrigados a fornecer todo e qualquer instrumento, estratégias, acomodações e/ou modificações necessárias para permitir aos estudantes o acesso ao currículo de educação geral, conforme delineado no ISP.10 Como exemplo de acomodação de um ISP, pode ser que um estudante precise de ter notas manuscritas ou impressas antes ou depois de uma aula ou discussão. Por exemplo, se um professor está trabalhando em uma lição sobre os planetas do sistema solar, ele deve fornecer acesso a cópias de notas para discussão, um guia de estudo ou uma cópia de notas de colegas da classe.

Aprendizagem durante a pandemia

Mas o que acontece com esses procedimentos durante uma pandemia?11 O que pode ser feito para garantir que as necessidades dos alunos sejam atendidas e como as escolas podem ajudar os pais a atender a essas necessidades? Como professores e pais explicam às crianças que elas não irão mais à escola para as aulas? Como eles os ajudam a lidar com seus medos sobre o coronavírus, a quarentena sem precedentes e a possível reabertura virtual para o próximo ano letivo?12

Infelizmente, como sabemos agora, o dia normal de aula pode não retornar por algum tempo; um “novo normal” começou. Administradores e professores trabalharam arduamente nos bastidores para transformar suas salas de aula físicas em áreas virtuais de aprendizagem. Isso significa que os pais e as famílias também tiveram que ajudar os filhos a se adaptarem a esse novo normal. Embora salas de aula, laboratórios, recreio e viagens de campo possam parecer muito diferentes durante a escola virtual, o ensino e a aprendizagem ainda devem acontecer. Os professores que têm alunos com dificuldades, que precisam de ajuda adicional e/ou têm um ISP devem trabalhar em colaboração com os pais e indivíduos responsáveis pela instrução em casa para garantir que as necessidades de aprendizagem dos alunos sejam atendidas. Como os professores podem fornecer suporte adicional e/ou ajudar os pais a ajudar os alunos a cumprir os requisitos de seu ISP na sala de aula em casa?

            Para muitos pais, o “novo normal” de ter que ser também um professor criou uma sensação de frustração e estresse para eles e os alunos. Professores e pais trabalhando juntos podem ajudar a reduzir o estresse dos alunos e ajudar os jovens a navegar na sala de aula virtual on-line usando algumas estratégias e técnicas testadas. Essas estratégias também são eficazes para alunos que usam o sistema em papel e não acessam a escola por meio de plataformas virtuais. Manter uma rotina diária regular, estabelecer um ambiente de sala de aula para o aprendizado acadêmico, criar programações visuais, usar estratégias para atender às necessidades visuais e encorajar a socialização de colegas são passos simples e eficazes que professores e pais podem tomar para criar um ambiente de aprendizagem positivo, que proporcionará um apoio adicional para os alunos enquanto eles navegam em sua sala de aula on-line e tarefas escritas durante o aprendizado remoto.

Rotinas

A maioria dos alunos se beneficia por manter uma rotina regular. Para alunos com necessidades especiais de aprendizagem, manter as rotinas é fundamental para ter um dia de sucesso. Durante esse período de quarentena, instrução híbrida e mudanças frequentes, os professores podem comunicar aos pais que é ainda mais vital que os alunos mantenham uma rotina regular. Os alunos matriculados no aprendizado on-line terão um horário regular de início e término do dia; algumas escolas podem reduzir o número de tempo em sala de aula on-line para não sobrecarregar os alunos com tanto tempo de tela. Para os alunos em casa, onde a instrução é ministrada principalmente pelos pais ou outro indivíduo responsável, essas rotinas devem ser mantidas (ver Quadro 1). Os alunos serão capazes de se concentrar melhor quando tiverem rotinas semelhantes às da escola.

Programações visuais

O dia inteiro de um aluno é preenchido com rotinas. A maioria dos professores publica sua programação diária na sala de aula. Os alunos com necessidades especiais de aprendizagem podem ter uma programação visual afixada na sala de aula e/ou em suas carteiras. Programações visuais são usadas para fornecer aos alunos uma referência rápida sobre a configuração do dia. Essa estratégia é especialmente útil durante o aprendizado on-line, pois os professores ainda podem postar a programação virtual e consultá-la com frequência durante o período de aula. Este estímulo virtual fornece ao aluno uma visão rápida de como será o seu dia. Rever a programação no início e no final da sessão virtual pode ajudar os alunos a se manterem concentrados na tarefa.

Os professores podem fornecer aos pais uma cópia dessa programação, que pode ser colocada em um local de destaque da casa, onde seja facilmente visível. A cada dia, os pais podem reforçar o que o professor fez revisando a programação antes e no final do dia. Essa é uma boa maneira de ajudar os alunos a processar e se preparar para o dia seguinte e pode ser um ponto de referência fácil para ajudar os alunos a se concentrarem. Programações visuais são facilmente feitas usando imagens de revistas, objetos reais (caixas de suco, giz de cera, etc.) ou imagens impressas de smartphones e colocadas em cartões de índice ou notas como o Post-It. Para alunos mais velhos, as atividades podem ser escritas no cartão, em vez de se usarem imagens. Para alguns alunos, pode ajudar a permitir-lhes alguma contribuição na concepção e desenvolvimento do programa. Exemplos de programações visuais e fotos podem ser encontrados on-line (consulte o Apêndice para obter links para exemplos de programação visual).

Intervalos

Ao criar uma programação para a sala de aula virtual, os professores devem incluir intervalos frequentes e um horário para o almoço. Os intervalos pré-planejados dão aos alunos uma oportunidade de tirar um tempo para se concentrar intensamente. Os pais e os facilitadores da instrução em casa também devem incluir intervalos previamente planejados durante o período em que o aluno não estiver em uma aula virtual programada. Uma maneira eficaz de fazer isso é coordenar os intervalos para que as interferências sejam limitadas com os requisitos de trabalho dos pais (ver Quadro 2).

Ambiente de sala de aula

O design do ambiente de sala de aula virtual pode fazer uma grande diferença para alunos que têm dificuldade de se concentrar, distraem-se facilmente ou têm problemas com ruído.13 O ambiente virtual deve ter layouts claros, simples e organizados. O conteúdo deve ser projetado usando fontes grandes, em negrito e de alto contraste em fundos simples para que seja fácil de ler. Se estiver preparando vídeos, inclua legendas. A sala de aula virtual requer que as informações sejam apresentadas de todas as maneiras possíveis. Por exemplo, os professores devem planejar o uso de texto, vídeo, áudio e imagens ao compartilhar informações e permitir que os alunos também demonstrem o aprendizado em uma variedade de formatos. Existem vários recursos on-line que fornecem dicas úteis para criar salas de aula on-line acessíveis (Consulte: Disabilities, Opportunities, Internetworking and Technology (DO-IT). Disponível em: https://www.washington.edu/doit/20-tips-teaching-accessible-online-course).

Da mesma forma, os professores devem incentivar os pais a montar a sala de aula em casa em um espaço dedicado ao aprendizado. A área designada deve estar livre de distração e ruído excessivo. Se uma sala separada não for uma opção, eles precisarão trabalhar com o que está disponível e encontrar um espaço que possa ser designado como um espaço de trabalho de “sala de aula”. Usando sua criatividade, eles encontrarão maneiras de permitir que o aluno participe do processo de configuração do espaço de trabalho em um local adequado.14 (ver Quadro 3)

Reduza o impacto do tempo de tela

Uma consequência inevitável da pandemia Covid-19 é o aumento do tempo de tela. De acordo com Heather Kelly, “as famílias podem se sentir impotentes para controlar quanto tempo de tela as escolas estão solicitando por dia de seus filhos, especialmente quando eles precisam de parte dele para realizar seu próprio trabalho”.15 Como resultado, escolas e professores devem incluir em suas políticas, maneiras de limitar o tempo de tela. Algumas escolas já estão fazendo isso, limitando o número de horas que os alunos precisam estar on-line em contato virtual com o professor durante as aulas ou implementando uma programação de blocos que permite que os alunos alternem as aulas ao longo da semana.16 Isso é útil; no entanto, o tempo na tela é sempre um desafio. Sentar-se e olhar para a tela do computador por longos períodos não é bom para a saúde de ninguém. Para crianças com necessidades especiais, especialmente aquelas com deficiências visuais,17 muito tempo na tela pode causar fadiga visual e desconforto físico, como cansaço visual, rigidez do pescoço, olhos secos ou inflamados e enjoo digital.18 Os professores podem sugerir várias estratégias úteis que os pais podem usar para ajudar a reduzir o impacto negativo das telas de computador nos olhos de seus filhos:

  1. Posicione o computador/tela do computador de forma que a criança tenha que focar os olhos para baixo.
  2. Use uma tela antirreflexo, se possível. Elas são facilmente adquiridas por um custo mínimo on-line ou em qualquer lugar onde os acessórios de computador sejam vendidos.
  3. Coloque um pequeno bloco de notas e uma caneta ao lado do computador e incentive a criança a desviar o olhar da tela com frequência e fazer anotações ou rabiscos.
  4. Coloque pequenos cubos ou objetos de agitação em um recipiente próximo ao computador para dar à criança algo mais para olhar enquanto ouve as instruções. Isso também pode ser uma distração, portanto, use o bom senso ao encontrar maneiras de envolver a criança sem que ela tenha que olhar para a tela por longos períodos de tempo.
  5. Outra sugestão é limitar o tempo de tela adicional. Encontre outras atividades para reduzir a pressão das tarefas acadêmicas para as crianças. Os jovens não precisam estar sentados diretamente em frente à tela para serem participantes ativos da atividade. Posicione os computadores e ferramentas de forma a permitir que desviem os olhos e o corpo, proporcionando descanso do contato contínuo com a tela do computador (para informações adicionais, consulte o Apêndice).

Socialização

A socialização é uma parte vital da experiência escolar e a mais difícil de replicar durante o aprendizado remoto. Há muitas maneiras pelas quais os professores podem incorporar a aprendizagem cooperativa na sala de aula virtual, mesmo que as crianças estejam nervosas e não queiram falar durante uma aula on-line síncrona (ao vivo). Oferecer aos alunos a opção de compartilhar uma resposta gravada em vídeo para uma tarefa on-line pode ajudá-los a desenvolver habilidades de apresentação oral. Existem outras atividades que os professores podem fazer com os alunos, como fazer ou construir artesanato ou projetos, ou assar ou cozinhar alimentos. Os alunos podem compartilhar seus projetos ou produtos com seus colegas ou membros da comunidade por meio da entrega segura na porta de um vizinho ou por meio de uma plataforma virtual. Usar o Zoom, o Google Meet ou uma das muitas plataformas on-line para viagens de campo virtuais ao redor do mundo é outra maneira de os alunos interagirem, aprenderem juntos e aplicarem as habilidades acadêmicas que aprenderam na escola enquanto praticam a socialização (ver Apêndice).

Além da sala de aula, os pais ou os facilitadores da escola em casa podem considerar arranjar encontros e momentos sociais para os alunos, uma vez que este é um aspecto importante da aprendizagem remota que não deve ser esquecido. Existem vários aplicativos que permitem que os jovens joguem e leiam livros com colegas, adultos da comunidade e avós. Caribu e Together são dois aplicativos que permitem que os alunos façam FaceTime com colegas aprovados pelos pais para jogar jogos tradicionais, como damas e conecte-quatro (connect-four), bem como ler livros com amigos (ver Apêndice).19 Para crianças mais novas (por exemplo, alunos da pré-escola e do jardim de infância), a interação com os colegas pode ocorrer usando piscinas infantis infláveis ou rígidas, devidamente distanciadas e dispostas em um quintal ou área comum. Os alunos podem brincar em suas piscinas designadas com brinquedos e conversar entre si (as seleções de brinquedos podem ser previamente planejadas para que os alunos tenham os mesmos brinquedos). Professores e pais trabalhando juntos podem ter ideias únicas, divertidas e seguras para socialização.

Conclusão

Em muitas partes do mundo, as escolas ainda não têm certeza sobre qual formato de reabertura adotar para o ano letivo de 2020-2021. Algumas escolas estão continuando com o ensino virtual e/ou remoto até o final de 2020, enquanto outras anunciaram que começarão o ano letivo 2020-2021 com aulas presenciais (ver no Apêndice os pontos de discussão sobre o coronavírus em sala de aula).

As estratégias e informações fornecidas neste artigo podem ser usadas ao longo do ano letivo. Manter os alunos organizados e em dia pode exigir um trabalho substancial. No entanto, os benefícios de longo prazo de auxiliar os alunos durante esses tempos sem precedentes ajudarão a aumentar seu nível de sucesso acadêmico. Quando os professores trabalham com os pais e os responsáveis pela escola em casa para pensar de forma colaborativa fora da caixa, os alunos podem ter uma variedade de experiências em sua sala de aula em casa. Ser criativo é a chave para ajudar todos os alunos a se manterem focados e engajados no aprendizado acadêmico, seja em uma escola física ou em uma sala de aula em casa.


Este artigo foi revisado por pares.

Annie Raney

Annie Raney, EdD, é professora associada de Inglês no Prince George's Community College, em Largo, Maryland, Estados Unidos. Além de um mestrado em Leitura Educacional pela Bowie State University em Bowie, Maryland, ela tem doutorado em Liderança Educacional pela Liberty University, em Lynchburg, Virginia, Estados Unidos. Ela também ensinou para o ensino fundamental e médio por 12 anos e serviu como professora de Educação na Universidade Adventista de Washington, em Takoma Park, Maryland, por seis anos. A Dr. Raney é apaixonada por integrar tecnologia em sala de aula e ajudar os alunos a melhorar suas habilidades de leitura e escrita.

Veronique Anderson

Veronique Anderson, MS-SLP, EdS, é fonoaudióloga em Sterling, Virgínia, Estados Unidos. Ela tem 34 anos de experiência educacional como educadora da pré-escola ao 9º ano, ensino superior, administração e liderança nos setores privado e público. Sua paixão é trabalhar com crianças com autismo, e ela acredita piamente na capacidade de aprendizagem de todas as crianças.

Citação recomendada:

Annie Raney e Veronique Anderson, “Ajudando crianças com necessidades especiais durante a pandemia de Covid-19,” Revista Educação Adventista 82:3 (julho a setembro de 2020). Disponível em: https://www.journalofadventisteducation.org/pt/2020.82.3.3

NOTAS E REFERÊNCIAS

  1. Unesco Bangkok, “Empowering Students with Disabilities During the Covid-19 Crisis,” (4 de maio de 2020). Disponível em: https://bangkok.unesco.org/content/empowering-students-disabilities-during-covid-19-crisis.
  2. Ibid., Unesco Bangkok; ______, “Unesco Report on Inclusion in Education Shows 40% of Poorest Countries Did Not Provide Specific Support to Disadvantaged Learners During Covid-19 Crisis,” (23 de junho de 2020). Disponível em: https://en.unesco.org/news/unesco-report-inclusion-education-shows-40-poorest-countries-did-not-provide-specific-support-0.
  3. Global Action on Disability (Glad) Network, “General Statement of the Glad Inclisive Education Working Group in Response to the Covid-19 Crisis,” (2020). Disponível em:
  4. https://gladnetwork.net/search/resources/general-statement-glad-inclusive-education-working-group-response-covid-19-crisis; Including learners with disabilities in Covid-19 education responses (6 de abril de 2020). Disponível em: https://en.unesco.org/news/including-learners-disabilities-covid-19-education-responses; Unesco, Policy Brief: A Disability-inclusive Response to Covid-19 (maio de 2020). Disponível em: https://unsdg.un.org/sites/default/files/2020-05/Policy-Brief-A-Disability-Inclusive-Response-to-Covid-19.pdf.
  5. Idea: Individuals With Disabilities Education Act (n.d.). Disponível em: https://sites.ed.gov/idea/.
  6. United Nations Department of Economic and Social Affairs – Disability, “Disability Laws and Acts by Country/Area” (n.d.). Disponível em: https://www.un.org/development/desa/disabilities/disability-laws-and-acts-by-country-area.html.
  7. Becky L. Spivey, “Are Special Education Services Available for Students in Private Schools?” HandyHandouts (2020). Disponível em: https://www.handyhandouts.com/pdf/410_SpecEdServices.pdf.
  8. Ibid.; Wrightslaw, “Discrimination: Section 504 and ADA AA,” (6 de janeiro de 2020). Disponível em: https://www.wrightslaw.com/info/sec504.index.htm#:~:text=Section%20504%20is%20a%20civil,may%20receive%20accommodations%20and%20modifications.
  9. Geri Coleman Tucker, “Six Things to Know about Private Schools and Special Education,” Understood For All, Inc. (2014-2020). Disponível em: https://www.understood.org/en/school-learning/choosing-starting-school/finding-right-school/6-things-to-know-about-private-schools-and-special-education.
  10. Wrightslaw, What Is Child Find? (31 de julho de 2018). Disponível em: https://www.wrightslaw.com/info/child.find.index.htm; Andrew M. I. Lee, “Child Find: What It Is and How It Works,” Understood for All, Inc. (2014-2020). Disponível em: https://www.understood.org/en/school-learning/your-childs-rights/basics-about-childs-rights/child-find-what-it-is-and-how-it-works?_ul=1*u23gla*domain_userid*YW1wLTlJX0pzeVpfbGlfMzdZc1ZoZFVPTmc.
  11. Wrightslaw, Individualized Education Programs (IEPs) (16 de janeiro de 2020). Disponível em: https://www.wrightslaw.com/info/iep.index.htm; ver também Tucker, “Six Things to Know about Private Schools and Special Education.”
  12. Eleesha Lockett, “What Is a Pandemic?” (março de 2020). Disponível em: https://www.healthline.com/health/what-is-a-pandemic#pandemic-vs-epidemic.
  13. Consulte o Apêndice para obter links sobre como discutir a pandemia com crianças. Veja também o artigo de Davenia J. Lea, “Supporting the Learning, Growth, and Success of Our Students in the Face of Trauma”. Disponível em: https://www.journalofadventisteducation.org/en/2020.82.2.5.
  14. Liz Krudler, “How to Keep Students’ Attention in a Virtual Classroom
  15. Teachers,” Edutopia (16 de junho de 2020). Disponível em: https://www.edutopia.org/article/how-keep-students-attention-virtual-classroom; Access Computing, “Online Learning Strategies for Students with Disabilities,” (5 de maio de 2020). Disponível em: https://www.washington.edu/accesscomputing/sites/default/files/doit-sync/files/Online_Strategies_5_5_20.pdf.
  16. Terry Heick, “Twenty-two Remote Learning Tips for Parents Helping at Home,” Teach Thought (julho de 2020). Disponível em: https://www.teachthought.com/technology/remote-learning-tips-for-parents/.
  17. Heather Kelly, “Kids Used to Love Screen Time. Then Schools Made Zoom Mandatory All Day Long,” The Washington Post (4 de setembro de 2020). Disponível em: https://www.washingtonpost.com/technology/2020/09/04/screentime-school-distance/.
  18. Um exemplo de programação modificada é o plano de reabertura para Fairfax County, Virginia, Public Schools, “Reopening Schools Plan - Full-time Online Instruction” (2020). Disponível em: https://www.fcps.edu/returntoschool/reopening-schools-plan-complete-information/full-time-online-learning-request. Às segundas-feiras, todos os alunos participam de aprendizagem assíncrona e independente, e alunos com necessidades de aprendizagem da língua inglesa e necessidades especiais de aprendizagem que requerem instrução adicional se reúnem com seus professores. De terça a sexta-feira, os alunos do ensino fundamental da pré-escola ao 2ª ano vão para a escola por três horas por dia, ou três horas e meia, do 3º ao 6º ano. Esses alunos recebem instrução síncrona e dirigida pelo professor em matérias básicas. Desse tempo, uma hora por dia é dedicada às aulas extracurriculares, como música, arte e educação física. Os alunos do ensino fundamental e médio têm uma programação que alterna os cursos de terça a sexta-feira. Essa programação foi projetada para dar aos alunos mais tempo longe da tela do computador.
  19. Kate Bratskeir, “Eight Physical Risks of Too Much Screen Time” (novembro de 2015). Disponível em: https://www.huffpost.com/entry/technology-health-physical-effects_n_564a1df4e4b045bf3df03368/.
  20. WebMD, “What Is Computer Vision Syndrome?” (n.d.). Disponível em: https://www.webmd.com/eye-health/computer-vision-syndrome#1; Para saber mais sobre os desafios do aumento do tempo de tela, consulte Heather Kelly, “With Remote Learning, It’s Now Screen Time All the Time,” Washington Post (6 de setembro de 2020): G1, G4.
  21. Para obter mais informações sobre como proteger os alunos durante a interação social on-line, consulte “Protecting Student Privacy: Learning From Covid-19”, de Annette Melgosa e Ernest Staats. Disponível em: https://www.journalofadventisteducation.org/2020.82.2.3.